No comumente chamado “Alpha da catequese” por se dirigir essencialmente aos pais da catequese do 3º ano da paróquia de São João Baptista, estamo-nos a aproximar do final do percurso e no passado sábado o tema do almoço foi aquele que está enunciado no título: “Falar aos outros: como e porquê?”.
Sabemos bem que os católicos em particular têm frequentemente o hábito de serem bastante discretos no que toca à sua fé. O filme que vimos falava em particular de um tio António que não falava da sua fé a ninguém, apesar de parecer bastante convicto: mas a verdade é que, se ninguém tivesse anunciado o Evangelho ao tio António, ele nunca poderia ter acreditado…
Em princípio todos os cristãos devem estar convictos desta necessidade, a de falar aos outros da nossa fé, de Cristo, das razões da nossa esperança. Às vezes não parece, mas deverá ser. E a isso o Senhor nos mandou: «Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura. Quem acreditar e for baptizado será salvo; mas, quem não acreditar será condenado. Estes sinais acompanharão aqueles que acreditarem: em meu nome expulsarão demónios, falarão línguas novas, apanharão serpentes com as mãos e, se beberem algum veneno mortal, não sofrerão nenhum mal; hão-de impor as mãos aos doentes e eles ficarão curados.» (Mc 16) Ou em Mateus: «Foi-me dado todo o poder no Céu e na Terra. Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos, baptizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho mandado. E sabei que Eu estarei sempre convosco até ao fim dos tempos.» (Mt 28)