Na verdade, a formação foi mais uma desculpa para um reencontro em tempos de pandemia e isolamento que outra coisa. Não que a formação não seja importante: bem sabemos que é. Aliás, essa é uma grande graça do facto de ser acólito, para além de poder servir a comunidade paroquial nos momentos altos, a de poder melhor compreender a liturgia e assim mergulhar mais profundamente nos mistérios que celebramos.
São João Baptista contava, antes da pandemia, com um sólido e entusiasmado grupo de acólitos dos 7 aos 30 anos. O seu maior descontentamento era que só podiam acolitar uma vez por mês, dado o pouco espaço disponÃvel na zona circundante ao altar, o presbitério. E foi precisamente por essa razão, o caráter exÃguo do nosso presbitério – como aliás quase tudo na nossa paróquia, que com a pandemia nos vimos forçados a dispensar o seu serviço ao altar.
Não vieram todos, só alguns. Mas, os que vieram, aprenderam com alegria o nome, utilidade e simbologia de diversos paramentos (as vestes envergadas pelo sacerdote) e utensÃlios (chamamos-lhe alfaias) litúrgicos. Oxalá não percam o entusiasmo. E queiram servir a Igreja por muitos e longos anos.