Mais fracos, ou mais fortes? – testemunhos do confinamento.

Mais fracos, ou mais fortes? – testemunhos do confinamento.

O sentir da Filomena Cruz, da comunidade paroquial de SJBaptista, depois deste 2º confinamento:

Passou um ano e aprendi: Aprendi que não passa depressa, que a vida mudou, que não posso trabalhar livremente porque as portas se fecharam e entreabrem por marcação e esta demora… Aprendi que não se beija, não se abraça, não se recebem os amigos e até com a família o convívio é à distância. A mãe que está no Lar, foi vacinada, mas continua confinada no seu canto e podemos vê-la por um vidro e falar com um amplificador de som porque não ouve bem. Não posso dar um beijo, um abraço ou simplesmente pegar na sua mão.

Não posso ir à missa todos os dias ou simplesmente ao Domingo, receber Jesus porque isso é só de vez em quando ‘nos intervalos’ e o sr. Ministro até nos diz se este ano há Natal ou Páscoa como se isso dependesse dele!

No princípio deste desconfinamento, com a ameaça de um novo ‘se não nos portarmos bem’ digo com um sofrimento que dói: Isto não é vida! Deus criou-nos livres e à sua semelhança, sem medo de viver ou morrer. O importante é fazê-lo bem, Com Amor e respeito connosco e com todos!

Filomena Cruz

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