O assunto central era discutir a construção do Centro Pastoral: como já vimos referindo, há muito tempo que a obra está para arrancar e, pelas mais diversas razões, tem vindo a ser adiada.
Durante muito tempo, até inícios de 2020, o problema era a aprovação do projeto pela Câmara Municipal de Coimbra, que até certo ponto parece ter tido um prazer especial em segurá-lo na gaveta enquanto lhe foi possível.
Ultrapassado este obstáculo, houve um longo e aparentemente penoso período de negociação com a equipa de arquitetos, no sentido de os levar a optar por materiais mais baratos e alterar um ou outro pequeno pormenor no sentido de baixar o custo da obra para a fasquia dos 700.000€ – até porque a espectativa inicial rondava os 600.000€ – uma vez que, entretanto, os melhores palpites apontavam para cima do milhão de euros.
E também este obstáculo foi ultrapassado e o custo da obra relativa à construção do Centro Pastoral baixou para pouco mais de 700.000€.
Entretanto veio a pandemia e o exponencial custo da construção, e o preço voltou a disparar para cima de um milhão de euros.
E foi neste contexto que a Comissão para a Construção se apresentou diante dos paroquianos que aceitaram o desafio de participar nesta assembleia.
Dada a palavra aos participantes, todos tiveram oportunidade de expressar as suas inquietações e expectativas que foram de vária ordem: muitos se referiram ao facto de andarmos há demasiado tempo a angariar fundos sem que se veja obra feita, o que acarreta algum desencanto; outros se referiam a alguns pontos que gostariam de ver acautelados, como a dimensão adequada das salas de catequese, um adequado fundo de maneio para a manutenção do edifício, etc.