Na passada terça-feira, 15 de março, o Conselho Pastoral da nossa Unidade Pastoral teve a sua segunda reunião extraordinária para em conjunto validar o esforço que os diversos grupos foram fazendo nos últimos tempos para responder aos desafios do sínodo.
A primeira reunião, prevista no calendário pastoral, durante a qual os trabalhos foram lançados, tinha sido em meados de dezembro do ano passado, e tínhamos sido desafiados a responder a duas “questões fundamentais”. Marcou-se então uma primeira reunião extraordinária para janeiro, durante a qual se elaboraram os textos que procuraram sintetizar a colaboração de todos na resposta a essas questões e foram então distribuídas as restantes dez questões.
Na passada terça-feira, depois de um trabalho de síntese levado a cabo pelo conselho permanente, foram validadas e aprovadas essas sínteses.
Ao terminar esta fase da caminhada sinodal, “sugere-se um momento de avaliação que facilite a perceção do trabalho realizado e os seus resultados, em ordem a valorar a reflexão produzida e a consciência de pertença a uma Igreja verdadeiramente sinodal” (dos documentos preparatórios).
Foi dito e repetido: “Mais do que simplesmente responder a um questionário, a fase diocesana destina-se a oferecer ao maior número possível de pessoas uma verdadeira experiência sinodal de se escutarem umas às outras e de caminharem em conjunto, guiadas pelo Espírito Santo” (Vademecum).
Considerou-se positiva esta tarefa, pois, pelo menos, as pessoas começaram a falar sobre “sinodalidade” (= “caminhar juntos”). O Papa querer ouvir todos os batizados é, sem dúvida, um “processo revolucionário”, que marca o novo estilo de Igreja (na esteira das suas origens).
O mais importante terá sido assim “o processo”: refletirmos sobre a sinodalidade (às vezes juntos, presencialmente, outras vezes a distância).