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5.º Domingo na caminhada da Quaresma

Neste 5.º Domingo da Quaresma, a liturgia garante-nos que o desígnio de Deus é a comunicação de uma vida que ultrapassa definitivamente a vida biológica: é a vida definitiva que supera a morte.
Jesus é confrontado com a morte do seu amigo Lázaro.
Jesus disse: «Eu sou a ressurreição e a vida. Quem acredita em Mim, ainda que tenha morrido, viverá». Depois disse com voz forte: «Lázaro, sai para fora». E o seu amigo voltou à vida.

Ser amigo de Jesus é saber que Ele é a Ressurreição e a Vida e que dá aos seus a vida plena, em todos os momentos. Ele não evita a morte física; mas a morte física é, para os que aderirem a Jesus, apenas a passagem (imediata) para a vida verdadeira e definitiva. Para os “amigos” de Jesus – para aqueles que acolhem a sua proposta e fazem da sua vida uma entrega a Deus e um dom dos irmãos – não há morte… Podemos chorar a saudade pela partida de um irmão, mas temos de saber que, ao deixar este mundo, ele encontrou a vida plena, na glória de Deus.

As crianças da catequese recebem mais uma imagem para colarem nos seus livrinhos da Quaresma 2023 e colocamos mais uma imagem na Cruz que estamos a construir.

Dentro do espírito do amor e partilha, continuamos a recolha de bens necessários que serão colocados no cesto aos pés da Cruz, para posteriormente serem doados a quem mais precisa.
Todos são convidados a participar.

A palavra chave desta semana é VIDA.
Compromisso: Ir à missa. Rezar à noite.
Oração para as crianças rezarem durante a semana: Jesus, dá força e coragem aos que andam tristes, desanimados e doentes, para que Te reconheçam como a Esperança numa vida melhor.

Elisa Serra, elemento da Equipa de Coordenação da Catequese de Infância

Folha Paroquial 26.03.2023 – 5º Domingo da Quaresma

A versão PDF da Folha Paroquial pode ser descarregada aqui.

Semana Santa 2023

Programa da Semana Santa na nossa Unidade Pastoral.

Símbolos da JMJ na Diocese de Coimbra

A Jornada Mundial da Juventude conta com dois símbolos que a acompanham e representam: a Cruz peregrina e o ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani.

Nos meses que antecedem cada JMJ, os símbolos partem em peregrinação para serem anunciadores do Evangelho e acompanharem os jovens, de forma especial, nas realidades em que vivem. Chegam a Coimbra no próximo dia 2 de abril até ao final do mês.

Na nossa UP, deverão estar presentes de 26 a 28 de abril. Todo o programa está no entanto disponível no site do COD COIMBRA – https://www.codcoimbrajmj.com

Vigília JMJ Lisboa 2023

25 de Março – 21h00 – Igreja Rainha Santa Isabel

Junta-te aos jovens dos COT da nossa cidade e arredores para a vigília de oração pela JMJ Lisboa 2023 na Igreja Rainha Santa Isabel.

Ao mesmo tempo, todo o país estará a rezar pela Jornada Mundial da Juventude, pela sua preparação, pelos seus frutos e pelos jovens.

Confissões

Está prevista uma celebração penitencial para toda a cidade no dia 30 de março, uma quinta, às 21h00 na Sé Nova.

Para além desta celebração penitencial, haverá uma em São José no dia 4 de abril e outra em São João Baptista no dia 5, ambas às 21h00.

Para as crianças da catequese, está prevista uma celebração penitencial no sábado dia 25 de março em São João Baptista (15h00) e, no sábado seguinte, dia 1 de abril, em São José (15h00).

Festa do Pai-Nosso – 2.º ano Catequese

As crianças do 2.º ano e algumas do 3.º ano da Catequese de Infância celebraram este domingo 19 de março a Festa do Pai-Nosso, num dia muito especial para todos, pois além de ser o Dia do Pai, também era o dia do Padroeiro São José.

As crianças estavam muito alegres e entusiasmadas e responderam com convicção às perguntas que o Senhor Padre Jorge lhes fez aquando da homilia. Participaram também na Oração dos Fiéis e na recolha das ofertas.

Mas o ponto alto foi quando o Senhor Padre as chamou para, em redor do altar, rezarem todos juntos a Oração do Pai-Nosso.
Ver um altar cheio de crianças e ouvir, repetirem como seu, um Pai Nosso rezado pela Comunidade, só pode querer dizer que há um Espírito Santo Vivo e Atuante em todos, em especial nos que, a cada semana, seguindo o exemplo de São José, ajudam os nossos filhos a crescer em estatura, sabedoria e Graça.

Um muito obrigada a todas as catequistas.

Carmen Monteiro, mãe da Carolina do 2.º ano

Caminho da Cruz: Alegria do Encontro com Jesus

Neste 4.º Domingo da Quaresma, domingo da Alegria, Jesus colocou barro nos olhos do cego de nascença. Assim que o homem tirou o barro dos olhos, começou a ver. 

Jesus diz-nos que é a Luz do mundo. Jesus veio ao mundo iluminar todas as pessoas.

As crianças da catequese recebem mais uma imagem para colarem nos seus livrinhos da Quaresma 2023 e colocamos mais uma imagem na Cruz que estamos a construir.

Dentro do espírito do amor e partilha, continuamos a recolha de bens necessários que serão colocados no cesto aos pés da Cruz, para posteriormente serem doados a quem mais precisa. 

Todos são convidados a participar.

A palavra chave desta semana é LUZ. 

Compromisso: Ir à missa. Rezar à noite.

Oração para as crianças rezarem durante a semana: Jesus, que fizeste o cego ver, ajuda-nos sempre a saber ver e fazer o que está certo. Com a Tua ajuda Jesus, vejo tudo mais claro.

Elisa Serra, elemento da Equipa de Coordenação da Catequese de Infância

Folha Paroquial 19.03.2023 – 4º Domingo da Quaresma

A versão PDF da Folha Paroquial pode ser descarregada aqui.

3º Domingo – Caminho da Cruz: Alegria do Encontro com Jesus

3.º Domingo na caminhada da Quaresma com a campanha que se intitula “Caminho da Cruz: Alegria do Encontro com Jesus”.

Neste 3.º Domingo da Quaresma, Jesus encontra uma samaritana junto à fonte e fala-lhe sobre uma água que tira a sede para sempre. Essa água é a Palavra de Deus. As crianças da catequese recebem mais uma imagem para colarem nos seus livrinhos da Quaresma 2023 e colocamos mais uma imagem na Cruz que estamos a construir.

Dentro do espírito do amor e partilha, continuamos a recolha de bens necessários que serão colocados no cesto aos pés da Cruz, para posteriormente serem doados a quem mais precisa. Todos são convidados a participar.

A palavra chave desta semana é ÁGUA VIVA. 

Compromisso: Ir à missa. Rezar à noite.

Oração para as crianças rezarem durante a semana: Jesus, dá-nos sempre dessa Tua água, que mata a sede, que nos sacia para sempre.

Elisa Serra, elemento da Equipa de Coordenação da Catequese de Infância

Folha Paroquial 12.03.2023 – 3º Domingo da Quaresma

A versão PDF da Folha Paroquial pode ser descarregada aqui.

À descoberta da Bulgária e da Roménia

Preço por pessoa: 1990€
Inscrições: Paróquia de São João Baptista, tel 239 405 706 | Telemóvel – 968 544 141 | igrejadesaojoaobaptista@gmail.com

Clique aqui para descarregar o panleto.

1º DIA (10-07-2023) – COIMBRA / LISBOA / SOFIA
Em hora e local a determinar saída para o aeroporto de Lisboa. Assistência nas formalidades de embarque e partida com destino a Sofia, via uma cidade europeia. Chegada e subída à Montanha de Vitosha o parque nacional mais antigo dos Balcãs, jantar em restaurante típico local. Alojamento no hotel.

2º DIA (11-07-2023) – SOFIA / MOSTEIRO DE RILA / SOFIA
Pequeno-almoço no hotel. Visita à Igreja Boyana, partrimónio da Unesco e famosa pelos seus frescos. Saída para Rila. Almoço. Chegada ao maior e mais importante Mosteiro do país. Fundado por Ivan Rilski no ano 927, destaca-se a variedade das suas formas arquitetónicas e pela beleza dos seus frescos. Visita da Igreja, do Museu e da antiga cozinha do Mosteiro. Regresso a Sofia. Jantar e alojamento no hotel.

3º DIA (12-07-2023) – SOFIA / PLOVDIV
Pequeno-almoço no hotel. Visita panorâmica da capital búlgara, com destaque para a Praça Sveta Nedelia, a Rotunda de São Jorge, o Teatro Nacional, a Praça Alexandre Batenberg com o Palácio Real, a Igreja Russa de São Nicolau de 1913, a Catedral de Alexandre Nevski, a maior Catedral Ortodoxa dos Balcãs, e a antiga Basílica de Santa Sofia do Século VI, que deu o nome à cidade. Almoço. Saída para Plovdiv. Visita do centro histórico reconhecido como um verdadeiro museu da antiga arquitetura e decoração búlgara. Destaque para a Casa Kyumdjiuglu (Museu Etnográfico), a Igreja dos Santos Constantino e Elena, o Teatro Romano e o Museu de Icones. Jantar e alojamento no hotel.

4º DIA (13-07-2023) – PLOVDIV / ETARA / BUCARESTE
Pequeno-almoço no hotel. Saída para Etara para visita do Museu Etnográfico ao ar livre que retrata as actividades artesanais do Século XVIII. Almoço. Continuação para Bucareste. Jantar e alojamento no hotel.

5º DIA (14-07-2023) – BUCARESTE / BRASOV
Pequeno-almoço no hotel. Viagem até Brasov. Almoço. Visita à cidade Brasov, também chamada de “A Coroa da Transilvânia”, passagem pela Igreja Negra, a maior igreja gótica da Europa de Leste. Continuação pela antiga Câmara Municipal, construída no séc. XV. Jantar e alojamento no hotel.

6º DIA (15-07-2023) – BRASOV / SIGHISOARA / SIBIU / BRASOV
Pequeno-almoço no hotel. Saída para a chamada Transilvânia, o local de nascimento do Drácula. Visita da cidade de Sighisoara, construída no séc. XIII e ainda hoje habitada, passagem pela Torre do Relógio. Almoço. Continuação para Sibiu, cidade fundada no séc. XII pelos alemães. Passagem pelo centro histórico com destaque para a Praça Grande, onde está a Igreja Jesuíta da Santa Trindade, pela Câmara Municipal e pelo Palácio Brukenthal até chegar à Pontas das Mentiras. Regresso a Brasov. Jantar e alojamento no hotel.

7º DIA (16-07-2023) – BRASOV / SINAIA / BRAN / BUCARESTE
Pequeno-almoço no hotel. Saída de Brasov para o Castelo de Bran, mais conhecido como o Castelo do Conde Drácula. Continuação para o Castelo de Peles mandando construir pelo rei Carol I em 1883. Almoço. Saída para visita do Mosteiro de Sinaia passando pelo Vale de Prahova. Visita do Mosteiro fundado em 1695 por Milhail Cantaczino durante a sua viagem de peregrinação à Terra Santa. A sua construção segue o modelo de Santa Catarina de Sinai. Continuação da viagem para Bucareste. Jantar e alojamento no hotel.

8º DIA (17-07-2023) – BUCARESTE / LISBOA / COIMBRA
Pequeno-almoço no hotel. Visita ao Palácio da Primavera, que foi a residência do antigo presidente e ditador romeno Nicolae Ceausescu. Aqui podem ser apreciadas as coleções de pintura e mobiliário da família, assim como a sua forma de vida. Visita ao Palácio do Parlamento, o segundo maior edifício do Mundo. Almoço e saída para o aeroporto. Assistência nas formalidades de embarque e partida com destino a Lisboa via uma cidade europeia. Chegada e transfer ao local de saída.

Almoço Festivo dia de São José

Terá lugar no próximo Domingo, dia 19 de março, um almoço festivo por ocasião da celebração do dia de São José, esposo da Virgem Maria, que motiva neste dia a celebração do Dia do Pai.

A missa das 12h00 assinalará de forma especial esse dia e contará com a presença do nosso bispo que presidirá à celebração.

Às 13h00, haverá no Salão Paroquial um almoço festivo e comunitário para o qual todos estão convidados:

  • Sopa
  • Arroz de pato
  • Preço por pessoa: 10€ (crianças até aos 5 anos não pagam)
  • Sobremesa: todos somos convidados a trazer uma fruta ou sobremesa para partilhar

Inscrições até 16 de março: na secretaria ou em https://forms.gle/59rBx8AAK49dGLct8

Inscrição para a JMJ em Diocese

Para além da rota proposta pela Comunidade Emanuel, que inclui as pré-jornadas a decorrer no território da nossa Unidade Pastoral, divulgamos também a rota do SDPJ-Coimbra.

A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) é um Encontro dos Jovens de todo o mundo com o Papa. É, simultaneamente, uma peregrinação, uma festa da juventude, uma expressão da Igreja universal e um momento forte de evangelização! A Diocese de Coimbra lança o desafio de uma vivência em verdadeira comunidade, promotora da Paz, da União e da Fraternidade entre os povos e nações de todo o mundo! Queremos desafiar os jovens e grupos da nossa diocese a viver a experiência JMJ. Para isso, propomos-te estas modalidades para te inscreveres em diocese e para experimentar a riqueza de uma diocese que caminha unida na e para a JMJ Lisboa 2023.

Através deste link https://www.sdpjcoimbra.com/inscricoesjmjcoimbra temos todas informações acerca da inscrição, modelos de pagamento e informações a considerar para a inscrição.

Link de inscrição: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdoX94WMMV62WuiG3GcCF6aa6fypXSh0yKdPd2XMQz8wanh5Q/viewform

Para qualquer esclarecimento adicional, enviem e-mail para: inscricoesjmjcoimbra@gmail.com

2.º Escrutínio de 3 crianças do 3.º ano da catequese

Este domingo, na Eucaristia das 10h30, mais um passo foi dado por 3 crianças (Francisco Pascoal, a Rayza Zefanias e o Francisco Oliveira) do 3.º ano da Catequese de Infância, com vista ao Sacramento do Batismo que se vai realizar no próximo mês.

Como é bom podermos acompanhar a caminhada destas crianças, em conjunto com as suas famílias, que afirmam o seu sim a Jesus.

Somos todos convidados a rezar por estas crianças e suas famílias, para que Deus os ajude nesta caminhada e seja a Luz que os guia em todas as suas vidas. Assim seja!

Natália Costa, catequista do 3.º ano 

Caminho da Cruz: Alegria do Encontro com Jesus – 2º Domingo da quaresma

Continuamos na caminhada da Quaresma com a campanha que se intitula “Caminho da Cruz: Alegria do Encontro com Jesus”.

Neste 2.º Domingo da Quaresma, Jesus leva os amigos ao Monte Tabor e transfigura-se. Ouve-se a voz de Deus a dizer que Jesus é o Seu Filho e para O escutarem.
As crianças da catequese recebem mais uma imagem para colarem nos seus livrinhos da Quaresma 2023 e colocamos mais uma imagem na Cruz que estamos a construir.

Dentro do espírito do amor e partilha, continuamos a recolha de bens necessários que serão colocados no cesto aos pés da Cruz, para posteriormente serem doados a quem mais precisa. Todos são convidados a participar.

A palavra chave desta semana é CONTEMPLAR.
Oração para as crianças rezarem durante a semana: Obrigada Jesus por Te conhecer, a Ti e à tua Palavra. Ajuda-me a contemplar e compreender a tua Palavra e assim fazer sempre a Tua vontade.

Elisa Serra, elemento da Equipa de Coordenação da Catequese de Infância

Folha Paroquial 05.03.2023 – 2º Domingo da Quaresma

Esperamos, Senhor, na vossa misericórdia.

A versão PDF da Folha Paroquial de SJBaptista pode ser descarregada aqui.

Naquele tempo, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, seu irmão, e levou-os, em particular, a um alto monte e transfigurou-Se diante deles: o seu rosto ficou resplandecente como o sol e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz. E apareceram Moisés e Elias a falar com Ele. Pedro disse a Jesus: «Senhor, como é bom estarmos aqui! Se quiseres, farei aqui três tendas: uma para Ti, outra para Moisés e outra para Elias». Ainda ele falava, quando uma nuvem luminosa os cobriu com a sua sombra e da nuvem uma voz dizia: «Este é o meu Filho muito amado, no qual pus toda a minha complacência. Escutai-O». Ao ouvirem estas palavras, os discípulos caíram de rosto por terra e assustaram-se muito. Então Jesus aproximou-Se e, tocando-os, disse: «Levantai-vos e não temais». Erguendo os olhos, eles não viram mais ninguém, senão Jesus. Ao descerem do monte, Jesus deu-lhes esta ordem: «Não conteis a ninguém esta visão, até o Filho do homem ressuscitar dos mortos».

EVANGELHO Mt 17, 1-9

Deixa as tuas seguranças e empreende um caminho de liberdade

Uma jovem da paróquia de S. João Baptista, depois do seu curso de enfermagem e quando já tinha começado a trabalhar, ouve o apelo de Deus: «Deixa o terreno que conheces bem, o conforto da família, a segurança do emprego, a envolvência dos amigos da tua juventude, e parte durante pelo menos dois anos numa missão de serviço entre as comunidades mais pobres de Angola. Claro que Deus não falou assim aos seus ouvidos. Deus tem muitas maneiras de chamar. Deus chama quando coloca no nosso coração uma ideia forte de nos darmos aos outros, quando nos leva a pensar que a vida tem um propósito e que a melhor maneira de a viver é dá-la, por amor, ao serviço dos outros. O primeiro ano não foi fácil, com doenças e febres, mas nem por um minuto pôs em causa o chamamento de Deus e a sua decisão de estar ali.

Uma família cristã tinha já cinco filhos. Era uma família sólida e vivia um ambiente cheio de afetividade com as dificuldades de muitas famílias, sobretudo no campo económico, pois sustentar uma família tão grande exige um ou dois ordenados todos os meses. Eis que um dia, alguém lhes lança o repto para adotarem uma criança que ficou sem família. Oraram por isso, conversaram em família e todos estavam conscientes que mais um membro era não só mais despesa, mas sobretudo abrir-se à aventura do desconhecido, pois tudo podia acontecer. Também aí Deus se fez ouvir: «Deixa as tuas seguranças e abre-te a um caminho novo, acreditando que Deus te abençoará».

Comecei por estes dois casos em que se viveu o …”deixa”…. e já estamos a ver que estou a partir da vida real para chegar à Palavra ouvida hoje na primeira leitura do livro do Génesis: «Deixa a tua terra, a tua família e a casa de teu pai e vai para a terra que Eu te indicar».

Se Abraão partiu, é porque Deus lhe apareceu e lhe fez uma promessa e ele acreditou nela. Deus tem sempre a iniciativa e nós somos “apanhados” de surpresa com o convite ousado de Deus.

Na segunda leitura, Paulo escrevendo a Timóteo diz-lhe: «Sofre comigo, pelo Evangelho, apoiado na força de Deus». Mas depois acrescenta: “Ele salvou-nos e chamou-nos à santidade, não em virtude das nossas obras, mas do seu próprio desígnio e da sua graça”. Se Paulo pode pedir a Timóteo, em nome de Deus, que sofra com ele pelo Evangelho, isto é, que esteja disposto a passar dificuldades e perseguições pelo anúncio da Palavra, é porque ambos, Paulo e Timóteo, já fizeram a experiência da salvação e do amor gratuito de Deus. Ele salvou-nos não porque o merecêssemos, mas por pura graça.

Todos os discípulos de Jesus tiveram um chamamento semelhante ao de Abraão. Jesus passou pelas suas vidas, no seu trabalho de pescadores e disse-lhes: «Deixai as redes e as vossas seguranças habituais e vinde comigo e farei de vós pescadores de homens». Mas neste caminho de seguimento, há muitas lutas e combates, há ânimos e desânimos, e frequentemente Deus faz novo chamamento dentro do chamamento já feito. Foi assim com Abraão, foi assim com os discípulos e é assim também connosco.

Jesus sobe ao Monte Tabor com os discípulos para lhes dar força para o que está para vir. O caminho é árduo e devem acompanhar Jesus até à Paixão e morte na cruz. A experiência antecipada da alegria da ressurreição e da glória prepará-los -á melhor para o seguimento total de Jesus.

No segundo Domingo da Quaresma, confrontados com esta Palavra de Deus, também nós nos podemos questionar:

– Como ressoa na minha alma a Palavra da Escritura ouvida hoje? “Deixa a tua terra, a tua família e a casa de teu pai e vai para a terra que eu te indicar”. O que estará o Senhor a sugerir-me que eu deixe? Que experiência libertadora é que Ele deseja que eu faça?

Quais são os meus apegos, as minhas seguranças, os meus vícios de estimação que me custa deixar? Poderá o Senhor bater à minha porta para me pedir mesmo um deixar físico e geográfico? Partir na aventura da fé e do amor? O Seminário? Uma missão? Um serviço entre os pobres? Deixar a casa dos pais onde vivo na segurança para construir a minha própria de forma autónoma assumindo a minha vida?

Ou então, que poderá o Senhor estar a dizer-me com a Palavra ouvida na segunda leitura? «Sofre comigo pelo Evangelho, apoiado na força de Deus». Já tenho sofrido por causa do Evangelho ou por causa da fé? Ou abandono tudo quando há dificuldades?

O que o texto do Evangelho nos diz hoje é que todos os sofrimentos, todo o caminho da fé encetado com coragem e esperança, como uma resposta a um chamamento, vale a pena porque leva à ressurreição e à glória.

Que nesta peregrinação quaresmal, animados pela fé e pela Palavra de Deus possamos ousar deixar o que é velho, para nos irmos transfigurando pela fé em homens novos.

Votos de uma boa semana,

Pe Jorge Santos

Papa Francisco: rezemos pelas vítimas dos abusos

“Pedir perdão não basta”
Papa Francisco exige respostas, ação e espaços seguros para as vítimas de abuso.

Rezemos por quantos sofrem por causa do mal cometido por parte de membros da comunidade eclesial: para que encontrem na própria Igreja uma resposta concreta às suas dores e aos seus sofrimentos.

Papa Francisco – Março 2023

Diante dos abusos, especialmente aqueles cometidos por membros da Igreja, não basta pedir perdão.
Pedir perdão é necessário, mas não é suficiente. Pedir perdão é bom para as vítimas, porque são elas que devem estar “no centro” de tudo.

A sua dor, os seus danos psicológicos podem começar a cicatrizar se encontrarem respostas; ações concretas para reparar os horrores que sofreram e evitar que se repitam.

A Igreja não pode tentar esconder a tragédia dos abusos, quaisquer que sejam. Nem quando os abusos ocorrem nas famílias, em clubes, ou noutro tipo de instituições.

A Igreja deve ser um exemplo para ajudar a resolvê-los, tornando-os conhecidos na sociedade e nas famílias.

É a Igreja que tem de oferecer espaços seguros para ouvir as vítimas, acompanhá-las psicologicamente e protegê-las.

Rezemos pelos que sofrem por causa do mal cometido pelos membros da comunidade eclesial: para que encontrem na própria Igreja uma resposta concreta às suas dores e aos seus sofrimentos.

“Pedir perdão não basta” Papa Francisco exige respostas, ação e espaços seguros para as vítimas de abuso

  • O novo Vídeo do Papa é um chamado a ouvir, acompanhar e proteger as pessoas que foram abusadas por membros da comunidade da Igreja. 
  • A mensagem do Papa Francisco concentra-se nas vítimas deste mal, que devem estar “no centro” de tudo.
  • Igreja é responsável por proporcionar espaços seguros para as vítimas e permitir que elas encontrem na própria Igreja “uma resposta concreta às suas dores e aos seus sofrimentos”.

(Cidade do Vaticano, 2 de março de 2023) – O Vídeo do Papa de março acaba de ser divulgado com a intenção de oração que o Santo Padre confia à Igreja Católica através da Rede Mundial de Oração do Papa

A mensagem deste mês é dirigida a todos aqueles que foram vítimas de abuso, “especialmente aqueles cometidos por membros da Igreja”, “para que encontrem na própria Igreja uma resposta concreta às suas dores e aos seus sofrimentos”.

Para o Papa Francisco, são as vítimas que devem estar “no centro” de tudo; são elas as que precisam de “respostas, ações concretas para reparar os horrores que sofreram e evitar que se repitam “. “Pedir perdão é necessário”, ele afirma no Vídeo, “mas não é suficiente”.

Ouvir, acompanhar, proteger, reparar

O modo como o Santo Padre propõe para responder aos abusos cometidos, deve começar por “torná-los conhecidos na sociedade e nas famílias”. É uma tragédia que não pode ser escondida, nem na Igreja, nem “nas famílias, em clubes, ou noutro tipo de instituição”.

É essencial, continuou Francisco, que a Igreja ofereça “espaços seguros para ouvir as vítimas, acompanhá-las psicologicamente e protegê-las”. 

Retomada da vida

A preocupação do Papa Francisco com as vítimas e seu apelo para trazer o drama do abuso à superfície é acompanhado este mês por um Vídeo que a Rede Mundial de Oração do Papa produziu com o artista italiano Hermes Mangialardo. É uma história com um forte conteúdo simbólico, brincando com a comparação entre a luz e as trevas, que fala da singularidade de cada vida e do profundo sofrimento causado pela violência. Nas paredes de uma casa escura, onde cortinas afastam o sol, há pinturas retratando flores, que murcham justamente por causa da falta de luz. São pinturas de diferentes tipos e cores – algumas já prontas, em detalhes, outras mal desenhadas em traços infantis – colocadas nos diferentes cômodos da casa: o quarto das crianças, o canto esportivo, a sala de estar. Todos os cômodos, tão diferentes uns dos outros, têm em comum a escuridão que os domina, até que as cortinas da sala se rasgam e finalmente permitem que a luz entre: os raios do sol não só iluminam a casa, mas também permitem que aquelas flores feridas – que nem mesmo a moldura e o vidro conseguiram proteger da violência que penetrou profundamente em seus corações – voltem à vida e lentamente comecem a se levantar novamente, levando consigo suas feridas.

P. Frédéric Fornos S.J., Diretor Internacional da Rede Mundial de Oração do Papa, comentou sobre esta intenção de oração: “No Evangelho, Jesus, falando do fundo de seu coração, diz: ‘Mas quem escandalizar um destes pequenos que acreditam em mim, seria melhor para ele que uma pedra de moinho fosse pendurada em seu pescoço e ele fosse lançado nas profundezas do mar’ (Mt 18,6-7). É o sofrimento de Jesus diante do intolerável. É difícil encontrar palavras diante da aberração dos abusos. Ao experimentarmos a desolação causada por estas feridas eclesiais, com a proteção de Maria, é bom para nós dar mais tempo à oração (cf. Santo Inácio de Loyola, Exercícios Espirituais, 319), nos lembra o Papa Francisco em sua “Carta ao Povo de Deus” (2018). O Papa deseja que a Igreja Católica reze durante todo o mês de março pelas vítimas de abuso de poder e consciência, e de abuso sexual, para “despertar nossa consciência, solidariedade e compromisso com uma cultura de proteção” e para lutar fortemente contra todos os tipos e formas de abuso. Este espaço de oração pode levar a uma reflexão sobre as causas estruturais e ideológicas que produziram estes abusos e sua invisibilidade. A oração abre o coração, permite-nos ouvir e ver, e leva à ação contra estes crimes que desfiguram o Evangelho de Jesus Cristo e o rosto da Igreja, para que possamos encontrar, como expressa a intenção de oração do Papa, respostas concretas para a dor e o sofrimento das vítimas.

GOD’s Talent 2023

O GJ C+ de SJB está a organizar o God’s Talent, um concurso de talentos onde cada um pode mostrar os talentos que Deus vos deu, não importa a idade!

Será dia 1 de abril, às 20h 21h00 no salão de São José.

Por cada atuação o valor de inscrição é 5€, e o prémio do grande vencedor é de 250€.

O dinheiro angariado será para ajudar os jovens da paróquia a participar nas JMJ.

Inscrição: https://forms.gle/rQUX2prtDrKTVTNW7

Fórum Comunidade Emanuel – Sinais de esperança, hoje!

Este ano, este evento anual proposto pela Comunidade Emanuel voltará a ser em Coimbra, no Salão Paroquial da igreja de São José.

O tema – “Sinais de esperança, hoje!” – será desenvolvido por um irmão padre da comunidade, Pe. Marc Timmermans, padre da Comunidade Emanuel, professor de teologia moral nos Países Baixos e membro da Emmanuel Priest Band.

As inscrições poderão ser feitas online, no link https://forms.gle/iMuCp9UWWPxWdDTJ8

Jantar Alpha – 10 março 2023

Depois do jantar de apresentação na sexta-feira 24, na próxima sexta, dia 10 de março, arrancarão 2 novos percursos, um em cada paróquia.

Cada sessão do percurso Alpha começa com um jantar bem servido e em ambiente familiar a que se segue uma curta exposição que visa provocar um tempo de discussão aberto e livre: jantar + exposição + discussão + sobremesa. O Alpha consiste em 10 jantares deste tipo e a proposta de um fim de semana pelo meio.

A participação é sempre livre e sem compromisso. Divulgamos sempre as despesas que tivemos com o jantar (abaixo dos 10€/pessoa) e cada um é livre de participar nessas despesas segundo as suas possibilidades.

São José – inscrições para 10 de março 2023: https://bit.ly/41fX6Lz
Em alternativa, ligue (ou envie SMS) ao Nelson Mateus: 964 327 807 (ou pelo email alpha.sao.jose@gmail.com )

São João Baptista – inscrições para 10 de março 2023: https://forms.gle/rkNqFGFW4wcrrXEi6
Em alternativa, ligue (ou envie SMS) à Vera Gomes: 933 330 263 (ou pelo email saojoaobaptista.alpha@gmail.com )

Caminhada pela Vida

Inicialmente prevista para dia 22 de outubro, na altura foi adiada por causa do temporal.

Terá lugar no próximo sábado dia 18 de março, um sábado.

O ponto de encontro está marcado para a Portagem às 15h00.

No ano passado estava um bom grupo da nossa UP: repetimos este ano?

Retiro de Quaresma

A história da Páscoa é uma história que nos dá a volta.

Alegra-nos receber, a meio deste caminho quaresmal, o Pe. Rui Santiago, na sua casa, que é o Instituto Universitário Justiça e Paz, no dia 18 de março de 2023, entre as 10h e as 18h.

«Para este retiro trago para partilhar contigo a MÚSICA da minha vida. Tinha quatro anos quando a ouvi pela primeira vez.

Trago também o QUADRO que me deitou a mão há quase vinte anos, e não me largará até que eu aprenda a dançar.

E trago as HISTÓRIAS que estão na dicção daquela Música e na lição daquela Tela.»

Pe. Rui Santiago

Venha fazer connosco e com o Pe. Rui este dia de oração e reflexão, ensaiando uma nova dicção da história pascal.

Inscreva-se na ligação: https://forms.gle/rrCj1z49FXUbuUq37

1º Domingo da Quaresma

Com o início da Quaresma, a Catequese de Infância dá início à sua campanha que se intitula “Caminho da Cruz: Alegria do Encontro com Jesus”.

Durante o caminho que fez, e que O levou até à Cruz, Jesus encontrou muitas pessoas e realizou muitos milagres, alguns desses relatados nos Evangelhos dos próximos domingos. Vamos acompanhar, com as crianças da catequese, estes acontecimentos e os seus ensinamentos construindo uma Cruz com os Evangelhos de cada domingo e preenchendo um livrinho para que as crianças se lembrem da Quaresma de 2023.

Dentro do espírito do amor e partilha, será feita a recolha de bens necessários que serão colocados no cesto aos pés da Cruz, para posteriormente serem doados a quem mais precisa. Todos são convidados a participar.

A palavra chave desta semana é ESCOLHER. O Evangelho de hoje diz-nos que quando Jesus foi tentado no deserto fez sempre a escolha certa. Devemos sempre pedir a Jesus que nos ajude a fazer o mesmo: escolher o que está certo, escolher o bem.

Elisa Serra, elemento da Equipa de Coordenação da Catequese de Infância

Folha Paroquial 26.02.2023 – 1º Domingo da Quaresma

Pecámos, Senhor: tende compaixão de nós.

A versão PDF da Folha Paroquial de SJBaptista pode ser descarregada aqui.

Naquele tempo, Jesus foi conduzido pelo Espírito ao deserto, a fim de ser tentado pelo Diabo. Jejuou quarenta dias e quarenta noites e, por fim, teve fome. O tentador aproximou-se e disse-lhe: «Se és Filho de Deus, diz a estas pedras que se transformem em pães». Jesus respondeu-lhe: «Está escrito: ‘Nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus’». Então o Diabo conduziu-O à cidade santa, levou-O ao pináculo do templo e disse-Lhe: «Se és Filho de Deus, lança-Te daqui abaixo, pois está escrito: ‘Deus mandará aos seus Anjos que te recebam nas suas mãos, para que não tropeces em alguma pedra’». Respondeu-lhe Jesus: «Também está escrito: ‘Não tentarás o Senhor teu Deus’». De novo o Diabo O levou consigo a um monte muito alto, mostrou-Lhe todos os reinos do mundo e a sua glória, e disse-Lhe: «Tudo isto Te darei, se, prostrado, me adorares». Respondeu-lhe Jesus: «Vai-te, Satanás, porque está escrito: ‘Adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele prestarás culto’». Então o Diabo deixou-O e aproximaram-se os Anjos e serviram-n’O.

EVANGELHO ( Mt 4, 1-11 )

Na homilia de Domingo, a propósito da primeira leitura em que Deus nos dizia: «Sede santos, porque Eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo», eu escrevia que a única saída para a Igreja nestes tempos tão obscuros é a santidade e uma santidade comunitária. Deus não nos diz: «sê santo», mas «sede santos.» Juntos, apoiando-vos no testemunho e na oração uns dos outros, procuremos imitar o Senhor, abrindo-nos ao dom do Seu Espírito para sermos fortalecidos no combate contra o mal e na escolha determinada do bem, como Jesus fez.

As nossas comunidades paroquiais são chamadas a dar passos comunitários na santidade de vida. E é com alegria que tenho visto alguns pequenos passos de grupos paroquiais que avançam para maior comunhão e unidade. O caminho faz-se dando pequenos passos, mas sem desanimar.

A Quaresma, a que demos início na quarta-feira, é este tempo especial de imitação de Jesus que passou quarenta dias no deserto, orou, jejuou e venceu as tentações do diabo.

Não há praticamente nenhum esconderijo ou abrigo no deserto e as dificuldades deste fazem com que tudo o que está dentro da pessoa que aceita entrar em deserto venha à superfície. O deserto testa-nos e leva-nos a mostrar-nos tal como somos. A Quaresma é um convite para darmos o corajoso passo de “irmos para o deserto” e não nos escondermos nas profundezas do nosso interior, mas deixar que tudo o que nos habita venha ao de cima. É um tempo de intensa verdade, iluminada por Deus. É como colocar as nossas almas à frente de um espelho e vermo-nos como realmente somos. É um convite a permitir que o nosso pecado, a nossa escuridão e as nossas feridas venham à superfície para que possamos lidar com elas e permitir que sejam curadas pela graça de Jesus. Durante estes quarenta dias de Quaresma, enfrentemos corajosamente as nossas tendências para o mal, as nossas fraquezas, a nossa noite.
Deus, com a sua cruz, veio abraçar as nossas feridas para nos curar e nos iluminar com a luz da sua ressurreição gloriosa. Mas para isso é preciso não nos escondermos como Adão e Eva fizeram depois do pecado. Só quando admitimos o nosso pecado e as nossas feridas é que podemos lidar com elas para serem curadas.

Desde que começou a Quaresma, logo nos primeiros séculos, a Igreja nos sugeriu a terapia do médico divino que é Jesus. Por isso no Evangelho de Quarta-Feira de Cinzas ouvimos sempre as palavras do mesmo Jesus a apresentar-nos a oração, o jejum e a esmola como o remédio para vencermos a tentação e crescermos na santidade.

A oração, a escuta e a celebração: A Quaresma é um tempo para mais oração, mais escuta de Deus e da Sua Palavra. Este é um tempo para nos desligarmos do que nos distrai e dispersa, nos conectarmos mais com Deus, e experimentarmos a força do seu abraço divino. Aproveitemos os tempos de oração, de Lectio divina, que a Diocese nos propõe e cujos livros estão a ser distribuídos nas nossas igrejas. Aproveitemos melhor a graça da adoração eucarística que temos todos os dias e a qualquer hora do dia durante toda a semana, desde as 8:00 da manhã até às 23.h e também na noite de quarta para quinta em S. João Baptista. Usemos as boas aplicações de telemóvel para rezar, para ler e meditar o Evangelho.

O jejum é uma penitência que a Igreja nos encoraja a empreender durante a Quaresma. Do ponto de vista espiritual, o jejum simboliza a nossa dependência de Deus. Exprime o facto de que estamos realmente a tentar colocar Deus em primeiro lugar na nossa vida. A Bíblia diz-nos que o jejum da comida deve ir juntamente com o jejum da violência e o jejum da opressão (Isa 58,3-12). Por outras palavras, quando jejuamos da comida, deve ser porque desejamos crescer nas atitudes evangélicas do amor e do perdão. Jejuemos daquilo que pode aprisionar-nos: a internet, as imagens, os consumos excessivos, as palavras ofensivas.

A esmola: Isto é, a caridade, a partilha dos bens; abracemos com amor a Cruz de quem passa necessidade. Há sempre necessidades naqueles que nos são mais próximos.
As conferências Vicentinas (SJosé) e o Gasc (SJ Baptista) estão sempre com necessidades para socorrer famílias carenciadas. Mas este ano temos necessidades especiais.

Sejamos família de acolhimento: É também caridade a hospitalidade aos jovens que vêm para a JMJ; Abramos-lhe a porta da nossa casa e do nosso coração.

Ofertório para a Caritas: No terceiro Domingo da Quaresma teremos o ofertório para a Caritas que vai sempre em socorro de todas as emergências que surgem no mundo, como está a acontecer na Polónia por causa da guerra na Ucrânia e na Turquia e Síria por causa do terramoto.

Renúncia quaresmal: Esta renúncia da Diocese de Coimbra este ano reparte-se por duas finalidades, em partes iguais:
-Apoio à ação pastoral no Estabelecimento Prisional de Coimbra;
-Apoio às vítimas do sismo na Turquia e na Síria.

Reconciliação: Durante a Quaresma teremos vários momentos e possibilidades de nos reconciliarmos com Deus através do sacramento do perdão.
Durante a semana:
– Depois da missa das 8:30 em S. José
– Antes das missas da tarde, Das 17 às 18: em S.J.Baptista, e das 17:30 às 19:00 em S. José.
– Celebrações penitenciais: Dia 30 de março, na Sé Nova, com todos os padres do arciprestado
– Terça-feira santa, 4 de abril, em S. José.

Termino deixando uma citação da Nota Pastoral do nosso Bispo para esta Quaresma.

Celebrar a Páscoa

“Toda a Igreja é convidada a celebrar a Páscoa de Jesus Cristo como acontecimento que inclua a libertação dos seus trajetos mais sinuosos. Precede-nos e acompanha-nos Jesus, que não tendo cometido pecado algum, aceitou decididamente passar pela paixão e pela cruz por nós e connosco. Pelo poder de Deus, Jesus ressuscitou e abriu-nos as portas da ressurreição e da vida.

A Páscoa que celebramos só é transformadora quando estamos decididos a passar pela paixão e pela cruz própria e dos outros, para que se manifeste o poder de Deus. Sentimos presentes no nosso mundo muitos lugares de paixão e toca-nos dramaticamente a experiência de morte que chega por causa da guerra, dos sismos e das injustiças humanas. Vemos a esperança e a alegria de viver a morrer ao nosso lado, na nossa Igreja e na humanidade.

Celebremos a Páscoa carregando sobre nós a paixão e a cruz dos nossos irmãos e que pelo poder de Deus e pela nossa conversão ela seja caminho de salvação.”

Semana Nacional CÁRITAS – 5 a 12 de março

É uma iniciativa que junta toda a rede Cáritas em Portugal e que acontece todos os anos na semana que antecede o Dia Nacional Cáritas, no 3º domingo da Quaresma, este ano no dia 12 de março. É uma semana durante a qual se procura evidenciar a ação da Cáritas no apoio direto a todas as pessoas que por alguma razão precisam de ajuda. Em todo o país, multiplicam-se atividades de reflexão sobre a ação social, atividades de animação pastoral e também iniciativas de angariação de fundos.

Entre as atividades o destaque para o Peditório Público Nacional. Entre os dias 5 e 12 de março, uma onda de voluntários e amigos da rede Cáritas espalha-se por todo o país apelando ao contributo de todos os portugueses como forma de expressarem a sua solidariedade. Mas, seja na rua ou em formato online, todas as todos podem ajudar a reforçar a ação da Cáritas no combate à pobreza e exclusão social.

Donativos Online no site da Cáritas: https://caritas.pt/snc/

Mensagem do Papa para a Quaresma 2023

Queridos irmãos e irmãs!

Os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas coincidem em narrar o episódio da Transfiguração de Jesus. Neste acontecimento, vemos a resposta do Senhor a uma falta de compreensão manifestada pelos seus discípulos. De facto, pouco antes, registara-se uma verdadeira divergência entre o Mestre e Simão Pedro; este começara professando a sua fé em Jesus como Cristo, o Filho de Deus, mas em seguida rejeitara o seu anúncio da paixão e da cruz. E Jesus censurara-o asperamente: «Afasta-te, satanás! Tu és para Mim um estorvo, porque os teus pensamentos não são os de Deus, mas os dos homens» (Mt 16, 23). Por isso, «seis dias depois, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e seu irmão João, e levou-os, só a eles, a um alto monte» (Mt 17, 1).

O evangelho da Transfiguração é proclamado, cada ano, no II Domingo da Quaresma. Realmente, neste tempo litúrgico, o Senhor toma-nos consigo e conduz-nos à parte. Embora os nossos compromissos ordinários nos peçam para permanecer nos lugares habituais, transcorrendo uma vida quotidiana frequentemente repetitiva e por vezes enfadonha, na Quaresma somos convidados a subir «a um alto monte» juntamente com Jesus, para viver com o Povo santo de Deus uma particular experiência de ascese.

A ascese quaresmal é um empenho, sempre animado pela graça, no sentido de superar as nossas faltas de fé e as resistências em seguir Jesus pelo caminho da cruz. Aquilo precisamente de que Pedro e os outros discípulos tinham necessidade. Para aprofundar o nosso conhecimento do Mestre, para compreender e acolher profundamente o mistério da salvação divina, realizada no dom total de si mesmo por amor, é preciso deixar-se conduzir por Ele à parte e ao alto, rompendo com a mediocridade e as vaidades. É preciso pôr-se a caminho, um caminho em subida, que requer esforço, sacrifício e concentração, como uma excursão na montanha. Estes requisitos são importantes também para o caminho sinodal, que nos comprometemos, como Igreja, a realizar. Far-nos-á bem refletir sobre esta relação que existe entre a ascese quaresmal e a experiência sinodal.

Para o «retiro» no Monte Tabor, Jesus leva consigo três discípulos, escolhidos para serem testemunhas dum acontecimento singular; Ele deseja que aquela experiência de graça não seja vivida solitariamente, mas de forma compartilhada, como é aliás toda a nossa vida de fé. A Jesus, seguimo-Lo juntos; e juntos, como Igreja peregrina no tempo, vivemos o Ano Litúrgico e, nele, a Quaresma, caminhando com aqueles que o Senhor colocou ao nosso lado como companheiros de viagem. À semelhança da subida de Jesus e dos discípulos ao Monte Tabor, podemos dizer que o nosso caminho quaresmal é «sinodal», porque o percorremos juntos pelo mesmo caminho, discípulos do único Mestre. Mais ainda, sabemos que Ele próprio é o Caminho e, por conseguinte, tanto no itinerário litúrgico como no do Sínodo, a Igreja não faz outra coisa senão entrar cada vez mais profunda e plenamente no mistério de Cristo Salvador.

E chegamos ao momento culminante. O Evangelho narra que Jesus «Se transfigurou diante deles: o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz» (Mt 17, 2). Aqui aparece o «cimo», a meta do caminho. No final da subida e enquanto estão no alto do monte com Jesus, os três discípulos recebem a graça de O verem na sua glória, resplandecente de luz sobrenatural, que não vinha de fora, mas irradiava d’Ele mesmo. A beleza divina desta visão mostrou-se incomparavelmente superior a qualquer cansaço que os discípulos pudessem ter sentido quando subiam ao Tabor. Como toda a esforçada excursão de montanha, ao subir, é preciso manter os olhos bem fixos na vereda; mas o panorama que se deslumbra no final surpreende e compensa pela sua maravilha. Com frequência também o processo sinodal se apresenta árduo e por vezes podemos até desanimar; mas aquilo que nos espera no final é algo, sem dúvida, maravilhoso e surpreendente, que nos ajudará a compreender melhor a vontade de Deus e a nossa missão ao serviço do seu Reino.

A experiência dos discípulos no monte Tabor torna-se ainda mais enriquecedora quando, ao lado de Jesus transfigurado, aparecem Moisés e Elias, que personificam respetivamente a Lei e os Profetas (cf. Mt 17, 3). A novidade de Cristo é cumprimento da antiga Aliança e das promessas; é inseparável da história de Deus com o seu povo, e revela o seu sentido profundo. De forma análoga, o caminho sinodal está radicado na tradição da Igreja e, ao mesmo tempo, aberto para a novidade. A tradição é fonte de inspiração para procurar estradas novas, evitando as contrapostas tentações do imobilismo e da experimentação improvisada.

O caminho ascético quaresmal e, de modo semelhante, o sinodal, têm como meta uma transfiguração, pessoal e eclesial. Uma transformação que, em ambos os casos, encontra o seu modelo na de Jesus e realiza-se pela graça do seu mistério pascal. Para que, neste ano, se possa realizar em nós tal transfiguração, quero propor duas «veredas» que é necessário percorrer para subir juntamente com Jesus e chegar com Ele à meta.

A primeira diz respeito à ordem que Deus Pai dirige aos discípulos no Tabor, enquanto estão a contemplar Jesus transfigurado. A voz da nuvem diz: «Escutai-O» (Mt 17, 5). Assim a primeira indicação é muito clara: escutar Jesus. A Quaresma é tempo de graça na medida em que nos pusermos à escuta d’Ele, que nos fala. E como nos fala Ele? Antes de mais nada na Palavra de Deus, que a Igreja nos oferece na Liturgia: não a deixemos cair em saco roto; se não podermos participar sempre na Missa, ao menos leiamos as Leituras bíblicas de cada dia valendo-nos até da ajuda da internet. Além da Sagrada Escritura, o Senhor fala-nos nos irmãos, sobretudo nos rostos e vicissitudes daqueles que precisam de ajuda. Mas quero acrescentar ainda outro aspeto, muito importante no processo sinodal: a escuta de Cristo passa também através da escuta dos irmãos e irmãs na Igreja; nalgumas fases, esta escuta recíproca é o objetivo principal, mas permanece sempre indispensável no método e estilo duma Igreja sinodal.

Ao ouvir a voz do Pai, «os discípulos caíram com a face por terra, muito assustados. Aproximando-Se deles, Jesus tocou-lhes dizendo: “Levantai-vos e não tenhais medo”. Erguendo os olhos, os discípulos apenas viram Jesus e mais ninguém» (Mt 17, 6-8). E aqui temos a segunda indicação para esta Quaresma: não refugiar-se numa religiosidade feita de acontecimentos extraordinários, de sugestivas experiências, levados pelo medo de encarar a realidade com as suas fadigas diárias, as suas durezas e contradições. A luz que Jesus mostra aos seus discípulos é uma antecipação da glória pascal, e é rumo a esta que se torna necessário caminhar seguindo «apenas Jesus e mais ninguém». A Quaresma orienta-se para a Páscoa: o «retiro» não é um fim em si mesmo, mas prepara-nos para viver – com fé, esperança e amor – a paixão e a cruz, a fim de chegarmos à ressurreição. Também o percurso sinodal não nos deve iludir quanto ao termo de chegada, que não é quando Deus nos dá a graça de algumas experiências fortes de comunhão, pois aí o Senho também nos repete: «Levantai-vos e não tenhais medo». Desçamos à planície e que a graça experimentada nos sustente para sermos artesãos de sinodalidade na vida ordinária das nossas comunidades.

Queridos irmãos e irmãs, que o Espírito Santo nos anime nesta Quaresma na subida com Jesus, para fazermos experiência do seu esplendor divino e assim, fortalecidos na fé, prosseguirmos o caminho com Ele, glória do seu povo e luz das nações.

Roma – São João de Latrão, na Festa da Conversão de São Paulo, 25 de janeiro de 2023.

FRANCISCO

QUARESMA 2023 – Arciprestado de Coimbra Urbana

Este percurso de vivência quaresmal destina-se, de forma especial, aos jovens: adolescentes a partir dos 14 anos dos grupos de catequese, agrupamentos de escuteiros, grupos juvenis e membros das várias COT’s do Arciprestado de Coimbra Urbana. Não obstante, o convite é alargado a todos quantos queiram participar!

No dia 2 de março, o ponto de encontro será na Igreja da Rainha Santa Isabel, às 21h00 (a Igreja deverá estar aberta a partir das 20h30). Logo após um breve filme, introdução e proclamação do Evangelho, o grupo sai em direção à Igreja de São Tiago. Depois de breve paragem na Igreja de São Tiago, segue o grupo para a Igreja de Santa Cruz, onde após o filme, as preces e a oração conclusiva, termina o encontro.

No dia 9 de março, o ponto de encontro será na Igreja de Santo António dos Olivais, às 21h00 (a Igreja deverá estar aberta a partir das 20h30). Logo após um breve filme, introdução e proclamação do Evangelho, o grupo sai em direção à Capela dos Mártires de Marrocos. Depois de breve paragem na Capela dos Franciscanos da Avenida Dias da Silva, segue o grupo para a Igreja de Seminário Maior, onde após o filme, as preces e a oração conclusiva, termina o encontro.

Nas Igrejas da Rainha Santa Isabel, Santa Cruz, Santo António dos Olivais e Seminário, será, logo à chegada, visualizado um pequeno filme biográfico do Santo Patrono respetivo. Pede-se que cada uma destas igrejas estejam preparadas com tela e respetivo projetor, bem como com o sistema de som ligado para que o áudio do filme funcione convenientemente. O sistema de som da Igreja para a proclamação do Evangelho (no início da caminhada) ou Oração Universal (no termo do percurso), no ambão, deverá estar ligado. Tenha-se atenção à iluminação da Igreja, se eventualmente impede a correta visualização da projeção. Neste caso é melhor reduzir a iluminação durante a projeção do filme.

Quaisquer dúvidas em relação à Rota dos Patronos, contatar: Helena Silva (Unidade Pastoral Portas de Coimbra) – 936 259 428

Transmitir a fé – celebrar a Páscoa – mensagem do nosso bispo para a Quaresma 2023

Transmitir a fé

Elegemos como objetivo deste ano pastoral a renovação dos caminhos para transmitir a fé a todos, crianças, jovens e adultos. Propusemos a todas as comunidades a missão de chamar, formar e enviar homens e mulheres como animadores, cheios de fé e de amor para fazer chegar o Evangelho de Jesus a muitas pessoas. Acreditamos que o Evangelho acolhido e anunciado com o testemunho do sangue e da cruz é caminho de libertação do mal que nos aflige e, por isso, acolhemos esta Quaresma de uma forma nova, mais sentida e mais verdadeira.

Perguntamo-nos seriamente: como transmitir a fé a todos quando entramos na Quaresma marcados pela vergonha e pela dor dos abusos sexuais cometidos contra crianças no seio da nossa Igreja? Não é fácil a resposta, pois, se acreditamos no amor de Deus que tudo vence, vemos com clareza o mal e o pecado na nossa Igreja a clamar por redenção. Pedimos perdão a todas e a cada uma das vítimas, na esperança de que acolham a verdade dos nossos sentimentos; garantimos-lhes a nossa solidariedade e acolhimento, como contributo para ajudar a reparar os danos humanos, morais, e espirituais que persistem nas suas vidas; asseguramos que tudo faremos para que não tenham lugar na Igreja os abusos que agora conhecemos.

Como transmitir a fé? Percebemos neste momento muito melhor o que é o caminho da penitência, da conversão, da purificação e da santidade de vida, sempre na procura da justiça e do amor, que Jesus nos propõe com a Sua palavra e a Sua vida. Sem verdade de vida não se transmite a fé e tudo o que se fizer ou disser sem verdade, sem justiça e sem caridade soa a vazio e não entra no coração.

Celebrar a Páscoa

Toda a Igreja é convidada a celebrar a Páscoa de Jesus Cristo como acontecimento que inclua a libertação dos seus trajetos mais sinuosos. Precede-nos e acompanha-nos Jesus, que não tendo cometido pecado algum, aceitou decididamente passar pela paixão e pela cruz por nós e connosco. Pelo poder de Deus, Jesus ressuscitou e abriu-nos as portas da ressurreição e da vida.

A Páscoa que celebramos só é transformadora quando estamos decididos a passar pela paixão e pela cruz própria e dos outros, para que se manifeste o poder de Deus. Sentimos presentes no nosso mundo muitos lugares de paixão e toca-nos dramaticamente a experiência de morte que chega por causa da guerra, dos sismos e das injustiças humanas. Vemos a esperança e a alegria de viver a morrer ao nosso lado, na nossa Igreja e na humanidade.

Celebremos a Páscoa carregando sobre nós a paixão e a cruz dos nossos irmãos e que pelo poder de Deus e pela nossa conversão ela seja caminho de salvação.

Renúncia quaresmal

A partilha de bens, sinal da nossa penitência, solidariedade, justiça e caridade, constitui uma das vias relevantes do nosso percurso quaresmal.

Este ano, a renúncia quaresmal da Diocese de Coimbra reparte-se por duas finalidades, em partes iguais:

  • Apoio à ação pastoral no Estabelecimento Prisional de Coimbra;
  • Apoio às vítimas do sismo na Turquia e na Síria.

Informo também que durante a Quaresma farei visita aos jovens residentes em casas de acolhimento na nossa Diocese.

Desafios aos cristãos

Convido os cristãos da Diocese de Coimbra, em todas as suas comunidades, a viverem a Quaresma e a Páscoa com sinais claros de arrependimento e conversão; a procurarem a verdade sobre os erros e pecados pessoais e eclesiais; a acolherem e acompanharem os que mais sofrem, particularmente as vítimas de todas as formas de abusos cometidos no seio da Igreja; a carregarem a própria cruz e a ajudarem o seu próximo a levar a cruz com amor; a rezarem pessoalmente, na família e na comunidade pela conversão dos pecadores; a buscarem sinceramente a santidade de vida, o único meio de que dispomos para criar uma humanidade mais feliz e transmitirmos ao mundo a alegria de acreditar em Jesus Ressuscitado.

Desafio aos jovens

Finalmente, convido os jovens a entrarem alegremente no dinamismo de preparação para a Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023 e a disporem-se para acolher os símbolos da JMJ, que estarão entre nós durante o mês de abril, na Semana Santa e no tempo pascal. Que a contemplação da cruz de Cristo e do ícone da Virgem Maria os inspirem para que seja Páscoa nas suas vidas e possam partir apressadamente para anunciar aos outros jovens a novidade de Cristo Vivo.

Coimbra, 17 de fevereiro de 2023
Virgílio do Nascimento Antunes
Bispo de Coimbra

Encontro diocesano de acólitos

No sábado, 18 de fevereiro de 2023, realizou-se o II Encontro de Acólitos da Diocese de Coimbra. Neste dia, muitos acólitos de vários locais da diocese encontrámo-nos, no Seminário de Coimbra, num total de 140 inscritos, 9 dos quais da Paróquia de São João Batista.

Este dia foi muito bem vivido, dando espaço a momentos de confraternização, de socialização, de oração, de convívio, de aprendizagem sobre o serviço de acolitar, entre outros. Durante o dia, os acólitos misturámo-nos, formando equipas mistas e compostas por acólitos de diferentes paróquias, para as várias atividades. A cada equipa foi atribuído o nome de um objeto litúrgico.

Na parte da manhã, aprendemos um pouco mais sobre a estrutura da missa e do missal, tema abordado pelo padre Pedro Santos, após um testemunho de Rui Marques, um elemento da banda Os Quatro e Meia, que também foi acólito. Posteriormente, fizemos um kahoot (quiz), em que cada equipa tentou fazer o seu melhor para acertar as perguntas. De seguida, ouvimos mais um testemunho, desta vez de um seminarista, que, para além de ter feito uma atividade lúdica, falou mais acerca dos santos padroeiros dos acólitos: a nível internacional, São Tarcísio; a nível nacional, São Francisco Marto, ambos jovens que tinham uma grande devoção por Jesus escondido na hóstia consagrada.

De seguida, houve um momento de convívio, durante o almoço, e, posteriormente, deslocámo-nos até à Sé Velha, para a conhecer melhor. Fomos novamente postos “à prova”, testando os nossos conhecimentos relativamente aos objetos litúrgicos: mais uma atividade vivida em equipa, para além de esta permitir desenvolver novas amizades. Depois, foi a vez de irmos até ao Largo de São Salvador, onde realizámos uma nova atividade. Por fim, a última paragem foi na Sé Nova, que explorámos, realizando a última atividade.

O encontro terminou com a Eucaristia presidida pelo nosso Bispo, Dom Virgílio Antunes, em memória de São Teotónio e com a presença de relíquias de São Francisco Marto. Fomos muitos os acólitos presentes na catedral, vivendo a mesma realidade celebrativa. Este encontro permitiu-nos crescer e incentivou-nos a colocarmo-nos mais ao serviço da comunidade paroquial, sendo acólitos e amando Jesus eucarístico, a exemplo dos santos jovens padroeiros dos acólitos.

Pedro Caetano